quinta-feira, 20 de junho de 2013

GRUPO: Guilherme, Matheus, Ragner, Samara, Thalles

Guilherme Ferreira

MONUMENTO A TIRADENTES


Localização: Praça Tiradentes, centro.


Quando se chega à Praça Tiradentes, o olhar do visitante é atraído por um imponente monumento a Joaquim José da Silva Xavier, onde foi exposta sua cabeça em 1792 no centro da praça e que hoje é um marco na paisagem ouropretana.
Com a Proclamação da República, o primeiro congresso mineiro deliberou erguer um monumento em homenagem a Tiradentes, na Praça da Independência, em substituição à Coluna Saldanha Marinho. Em 21 de abril de 1892, foi lançada a pedra fundamental do monumento; eram as comemorações do primeiro centenário da execução de Joaquim José.
Dois anos após, em 1984 era solenemente inaugurado pelo Dr. Affonso Augusto Moreira Penna, Presidente do Estado de Minas Gerais. A partir de então, a praça passou a se chamar Tiradentes. Com uma altura total de 19 metros, o monumento foi feito em granito extraído do Morro da Viúva, no Rio de Janeiro e executado pelo escultor Virgílio Cestari (encarregado do monumento) tem características de art. déco. A Estátua do Tiradentes tem 2,85 metros, foi fundida na Itália e as vinte e quatro peças decorativas foram executas em Buenos Aires.
A base do monumento dificulta a visão da estatua que sustenta, é preciso inclinar a cabeça muito para cima, a proporção e a forma do pedestal retiram um pouco da atenção que deveria ser priorizada para estátua, como os degraus funcionam como bancos, passou a ser do monumento que se contempla a praça em volta em vez do contrário.


Ragner Tompson

ENTORNO PRAÇA TIRADENTES


Localização dos principais monumentos.

O entorno da Praça Tiradentes em Ouro Preto desenvolveu-se como núcleo principal da cidade. Nela encontra-se sobrados residências, o museu da inconfidência (antiga casa de câmara e cadeia), o museu de mineralogia (antiga casa do governador da capitania do Rio de Janeiro), o restaurante universitário (antigo fórum), a Casa da Baronesa e o antigo Hotel Pilão. Além dessas edificações, outras existentes na região compõem o entorno da praça do século XVIII. Somando os estilos de monumentos, arquitetura e demais elementos paisagísticos, a Praça Tiradentes assume o caráter eclético, tendo um conjunto de obras que datam desde o século XVIII ao século XX. O conjunto reúne características, coloniais, barroca, rococó, neoclássicas, assim como detalhes e elementos em ferro fundido pertencente ao artdéco. O conjunto arquitetônico que circunda a praça começou a se formar por volta do ano de 1750 onde começou a funcionar o palácio dos governadores. Até hoje seu entorno encontra-se preservado e é considerado bem patrimonial da união e mundial.    
As técnicas empregadas em sua composição tem forte presença da pedra sabão com entalhes artesanais, abundantes na ornamentação, pavimentação de vias e calçadas. As edificações conservam o sistema de pau-a-pique, revestidas com detalhes em cantaria e pinturas a base de cal. A presença do ferro nas sacadas e vidros nas janelas são características ecléticas típicas da chegada da família real portuguesa no Brasil. Os prédios mais robustos e imponentes se destacam por conter grande parte estrutural em pedra típicas da região.
Atualmente a Praça Tiradentes funciona como ponto de comercio, turismo, lazer e algumas residências. É importante compreender toda a praça e seu entorno como elemento patrimonial histórico, sendo fortemente característico do urbanismo proposto durante os postulados barrocos, atendendo por vias largas que desafogam o transito coroada por um grande monumento ao centro.
Conclui-se que a Praça Tiradentes é um conjunto de obras de diferentes estilos de época e tipos estruturais. O tombamento da praça e entorno protege e conserva a história de um período urbanístico, esse só faz sentido ser preservado quando na integra, uma vez que apenas um elemento não é capaz de expressar sua função original.




Thalles Barcelos

MUSEU DA INCONFIDÊNCIA 



Museu da Inconfidência (Casa da Câmara e cadeia)

O Museu da Inconfidência Foi construído em 1785 para servir de Casa da câmera e cadeia, e foi projetado pelo José Fernandes Pinto Alpoim, contratado pelo Governador Luiz da Cunha Meneses. Nessa época as riquezas de Minas Gerais estavam se esgotando e o governador sofria críticas em relação aos seus desmandos. O projeto original era adequado para esse tipo de edificação.
Ao construir a obra, o governador fez uso de escravos, sentenciados e reuniu artistas, carpinteiros e pedreiros. O museu possui valiosas coleções de objetos e manuscritos interligados à inconfidência. Existem obras referentes a Aleijadinho Xavier de Brito, Mestre Ataíde além de mobiliários e vários objetos dos séculos XVIII e XIX.  A construção foi bancada por fundos arrecadados em uma loteria pública e ao ser finalizada, começou a ser usada como cadeia em 1790, logo depois de uma de suas maiores paralisações já ocorridas, como a Inconfidência Mineira.
A Casa da Câmara e Cadeia é um dos mais importantes exemplos de arquitetura do barroco tardio no Brasil, possuindo traços do neoclassicismo, ao adotar o frontão e as colunatas na fachada. Apresenta simetria em sua fachada e dois pisos, contendo elementos destacados em cantaria. A entrada principal possui duas portas situadas em um pórtico com colunas jônicas que se estendes até o andar superior. Ela é acessada por uma escadaria ornamentada com uma fonte de pedra lavrada. As janelas são todas similares entre se, adotando como material das molduras, a pedra e como arremate, o aço.  A obra possui estátuas decorativas em suas extremidades, localizadas na balaustrada acima do conjunto arquitetônico.
A idéia de fazer um museu surgiu com Getúlio Vargas, em 1936, que planejava resgatar os despojos dos heróis da Inconfidência Mineira e acabou gerando um movimento maior que visava à recuperação da memória do período colonial brasileiro e seus monumentos. Sendo assim, A Casa da Câmara passou por uma reforma que incluiu acréscimo e recuperação do aspecto original do edifício já bastante desfigurado.
A queda de Getulio Vargas transformou o panorama político nacional e graças a sua associação com o antigo regime o museu entrou em um processo de decadência. Essa situação só mudou com a chegada de Delso Renault, enviado pelo IPHAN, fez a restauração do prédio. Hoje o museu voltou a se destacar tanto nacionalmente quanto internacionalmente, possuindo até mais quatro prédios como anexos e seus equipamentos museográficos foram modernizados.        


Matheus Sabino

HOTEL PILÃO


Localização:
 O edifício denominado de Centro Cultural e Turístico está localizado em um dos pontos mais estratégicos do Centro Histórico de ouro Preto/MG, na Praça Tiradentes com a Rua Claudio Manoel.


Localização do Centro Cultural e Turístico de Ouro Preto/MG, Antigo Hotel Pilão na malha urbana.
O entorno:

Sua implantação permite que se tenha um bom ângulo visual do edifício, afinal, há proporção suficiente entre a largura da Praça e a altura dos edifícios adjacentes, e em torno do edifício, não há predomínio de construções verticais. 



Historia do casarão:

As primeiras informações de ocupação do lote onde hoje se encontra o prédio datam do inicio do século XIX. No local havia três casas que pertenciam à mineradora Ana de Menezes, depois herdada por seu neto Padre Joaquim Viegas de Menezes. Estudos indicam que também em 1868 existiam duas casas ao invés de três, já em 1894 uma única edificação.
Em 14 de abril de 2003, um incêndio destrói o casarão, o incêndio ameaçou edificações históricas vizinhas ao hotel como o prédio da Câmara de Ouro Preto e a Casa da Baronesa, para apagar o fogo foram necessários batalhões de bombeiros de cidades vizinhas. 







Com o incêndio, ressurgiu amostras como colunas de tijolos e vigas de ferro e fundações de alvenaria de pedra do séc. XVIII e XIX. Os casarios antigos servirão como base para a construção do casarão do Antigo Hotel Pilão.
Nos últimos anos, o hotel teria funcionado no andar superior do casarão, já nos inferiores funcionavam comércios: uma loja de moveis, uma loja de artesanato, uma loja de pedras preciosas e joias e um café- internet. Pouco tempo antes do incêndio o casarão foi vendido a um empresário do setor hoteleiro não estabelecido em Ouro Preto.

Em 2005, o prédio é comprado pela FIEMG (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais), ele foi reconstruído e tem como novo uso o Centro Cultural e Turístico do Sistema FIEMG e tem sua inauguração em abril de 2006.

 O Projeto:

O Prédio teve sua reconstrução feita através de estudo e parâmetros que respeitam todas as dimensões e formas das fachadas, portas, janelas e telhados procurando respeitar a memoria do elemento arquitetônico. O edifício original construído no século XVIII, em estilo colonial, teve sua fachada tombada pelo IPHAN. Devido a esse fato, as fachadas do novo edifício não poderiam ser diferentes das antigas.


Fachada após a reconstrução.


“A restauração deve visar o restabelecimento da unidade potencial da obra de arte, desde que seja possível, sem cometer um falso artístico ou um falso histórico e sem cancelar nenhum traço da obra de arte no tempo” Cesare Brandi.


A reconstrução do Hotel Pilão entra exatamente nesse contexto.


Samara Marques

ILUMINAÇÃO DA PRAÇA DE OURO PRETO

 Em 1965 iniciou –se o projeto de construção da RDS (reforma da rede subterrânea)  em Ouro Preto , fizeram varias pesquisas aprofundadas ,revendo gravuras da cidade na antiguidade como que eles faziam, pois o patrimônio da cidade tinha que continuar sendo preservado, como é ate hoje em dias atuais. Entao depois de muitas  pesquisas  foi desenvolvido uma luminária em forma de lampiao , com características estéticas alusiva ao ambiente, e bem parecidas com as que eram usadas na época de colonização.


Tecnicas construtivas

Iluminaçao antigamente em Ouro Preto

 Nos primeiros projetos todas as instalaçoes foram feitas com postes de aço escalonado em 3 niveis, o critério de instalações basica previa o engastamento em terrenos firmes como calçadas, assim como em terrenos ‘’fracos’’ como as praças. Em 1971, após 4 anos de pesadas baixas nos lampiões , foi desenvolvidos instalações em paredes das casas  ao redor da praça Tiradentes, Depois de varias tentativas para continuar mantendo em preservação o patrimônio historico foi realizado uma nova proposta para a iluminação ao redor da praça, assim  foi desenvolvida  um suporte para parede  com uma Voluta Colonial, mas  devido alguns problemas  ocasionados,a estrutura não era funcional, ai foi mudada a estrutura para Volutas Retas que são usadas em dias atuais em Ouro Preto.

Volutas Coloniais, e ao lado a  Voluta Reta usada em dias atuais

Sistema construtivo dos postes de aço,  primeiros projetos

 As lâmpadas usadas nas Volutas Retas, são a vapor metalico, assim atendendo totalmente a vontade da população ,e as nescessidades arquitetônicas da cidade.  Desde 1967 que são realizados  projetos de iluminação decorativa dos principais marcos e edificações da cidade, como o museu da Inconfidencia, e são usadas em dias atuais. 


Museu da Inconfidência


 Museu da Inconfidencia sendo iluminado por iluminação decorativas 

Volutas Retas  com lâmpadas a vapor

  Já se tem  pesquisas para novos projetos de iluminação  em Ouro Preto , teste estão sendo feitos, para a melhoria na cidade sem que prejudiquem o patrimônio histórico da cidade .


 


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